Saída

Leilani McGonagle, da Costa Rica, desfrutou de uma corrida de sonho no Wallex US Open of Surfing apresentado pelo Pacifico, derrotando alguns dos principais artistas da Challenger Series. A costarriquenha começou sua campanha rumo à semifinal com uma sólida vitória nas oitavas de final sobre a competidora de melhor classificação Ariane Ochoa (EUK), que também avançou. McGonagle então apoiou com uma exibição brilhante nas oitavas de final que proporcionou uma das surpresas do evento, ajudando a eliminar a esperançosa qualificação Alyssa Spencer (EUA).

A jovem de 23 anos continuou sua incrível corrida até as oitavas de final, derrotando Isabella Nichols (AUS), então classificada como número 16 da Challenger Series, agora classificada como número 1. Uma revanche das oitavas de final testemunhou McGonagle levar a melhor sobre Ochoa uma vez novamente, desta vez em um confronto muito importante nas quartas de final. McGonagle parecia ser a vencedora do evento que se aproximava do Dia das Finais, o primeiro da temporada 2 da Challenger Series, contra a ex-estrela do Championship Tour (CT) e ex-vencedora do US Open of Surfing, Sally Fitzgibbons (AUS). Mas Fitzgibbons conseguiu recuperar terreno sobre McGonagle e a corrida da costarriquenha ficou pouco antes da aparição nas finais.

McGonagle catapultou 22 posições no ranking da Challenger Series e agora está na 18ª posição, rumo ao EDP Vissla Pro Ericeira, de 1 a 8 de outubro.

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Leilani McGonagle treinou em Teahupo´o, onda dos Jogos Olímpicos de 2024 

A surfista de Pavones, Leilani McGongle, participou do primeiro training camp organizado pela International Surfing Association (ISA), foi uma semana de treinos no Taiti, ilha do Pacífico Sul que sediará a modalidade durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024 . McGonagle recebeu o convite pelo grande desempenho no Mundial organizado em El Salvador, na primeira semana de junho, somado ao fato de ter disputado Tóquio 2020 e estar classificado para os Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023.

Os melhores surfistas do planeta disputarão a medalha olímpica na onda de Teahupo'o, pertencente à Polinésia Francesa. “É reconhecida por ser uma das ondas de maior risco, é uma onda tubular em cima do recife, vejo como uma das mais bonitas mas mais assustadoras porque começa a remar e olha para baixo e o recife é muito claro. 

É muito importante ter muito respeito por ele”, disse Mcgonagle. Leilani ainda pode se classificar para os Jogos Olímpicos se conquistar a medalha de ouro no Pan-Americano no Chile -eles competem de 23 a 30 de outubro- ou no Mundial que será realizado em Porto Rico no próximo ano. “Aquele lugar (Pichilemu, Chile) me traz muita confiança. É o local onde ganhei pela primeira vez uma prova da Qualifying Series e me sinto muito confortável nesse local, mas é uma competição e nunca se pode confiar, é preciso estar preparado e colocar todo o esforço”, acrescentou o atleta nascido no sul do país.

Atualmente, Brisa Hennessy é a única surfista costarriquenha com vaga garantida em Paris 2024.

Fotos de WSL/Kenny Morris

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