Saída

Jacques Cousteau a chamou de “a ilha mais bonita do mundo”. Outros a chamaram de Ilha do Tesouro, com base nas lendas de que piratas esconderam uma fortuna lá, embora os caçadores de tesouro nunca a tenham encontrado.
O verdadeiro tesouro de Isla del Coco, ou Ilha Cocos, está nas águas cristalinas que a rodeiam, repletas de tubarões, baleias e uma miríade de outras espécies tropicais. Esta remota ilha da Costa Rica, a 340 milhas do continente, também abriga 235 espécies de plantas e 362 de insetos, além de dois répteis endêmicos.
A vulcânica Ilha do Cocos foi declarada parque nacional em 1978 pelo SINAC e Patrimônio da Humanidade em 1997 pela UNESCO. Em muitos aspectos, são as Galápagos da Costa Rica.
Os principais visitantes são mergulhadores, biólogos marinhos, fotógrafos profissionais e voluntários de todo o mundo que ajudam na pesquisa e segurança na ilha.
Para chegar lá, geralmente você precisa gastar vários milhares de dólares em uma das duas empresas que operam barcos fretados para Cocos. Esses barcos que vivem a bordo partem de Puntarenas e levam de 36 a 42 horas para fazer a viagem.
Na chegada, os mergulhadores se aventuram em barcos menores para explorar as profundezas. Os visitantes também podem desembarcar e caminhar pelas trilhas que cruzam a ilha. Ao longo dessas trilhas você pode ver pedras gravadas que datam do século 16, incluindo uma com a inscrição do famoso pirata Capitão Henry Morgan. Há também uma gravada por Jacques Cousteau, o explorador, pesquisador e apresentador de documentários francês que a visitou em 1976.
Durante a viagem de 36 horas até a ilha, os passageiros passam o tempo se conhecendo, compartilhando experiências de mergulho, jogando jogos de tabuleiro e apreciando as incríveis vistas do Oceano Pacífico. Um passeio típico inclui todas as refeições durante uma excursão de 10 dias e um total de 24 mergulhos.
As viagens de mergulho são apenas para mergulhadores avançados com experiência no uso de nitrox. Isso se deve à profundidade dos pontos de mergulho e ao número de mergulhos realizados.
Os locais de mergulho populares são conhecidos como Isla Manuelita, Punta Maria, Dirty Rock, Los Amigos, Viking Rock, Alcyone, Lobster Rock, Manta Corner, Pyramid, Cabo Barreto. Esses locais oferecem grande visibilidade e a oportunidade de ver uma abundância de corais, peixes, mantas, tartarugas e tubarões. Os guias de mergulho são ótimos para apontar pequenas criaturas.
Você tem permissão para fazer três mergulhos por dia e três mergulhos noturnos.
A Ilha do Coco é visitada por uma média de 3,000 turistas por ano e 90% são mergulhadores. Não é exagero dizer que Cocos tem alguns dos mergulhos mais emocionantes e estimulantes que o mundo tem a oferecer.

Melhor época para visitar as Ilhas Cocos

Os encontros de mergulho com grandes animais selvagens em mar calmo são mais frequentes em junho e julho, com condições difíceis de julho a novembro. Ainda assim, os tubarões-martelo geralmente são vistos em maior número durante este período. A estação seca vai de dezembro a maio e as condições são muito melhores.
O Parque Nacional da Ilha do Cocos também oferece programas de voluntariado, e para quem quer trabalhar como voluntário, qualquer momento é bom.
O programa de voluntariado é responsável pelo recrutamento e seleção de voluntários adequados, levando em consideração sua personalidade, habilidades, habilidades e histórico policial.
Se você estiver interessado em ser voluntário, precisará preencher um formulário de inscrição e fornecer diversos documentos, incluindo relatório médico, registro policial e comprovante de seguro. Para obter informações, acesse www.cocosisland.org/voluntariado ou entre em contato com a Área de Conservação Marinha da Isla del Coco (ACMIC) em 2291-1215.
Os voluntários devem permanecer na Ilha do Cocos por 30 dias. Alimentos, acomodações e transporte de barco de Puntarenas são fornecidos.
Um dos programas mais importantes da ilha é o Programa de Controle e Vigilância, que monitora e patrulha o parque para prevenir atividades que ameacem a integridade de seus recursos naturais. As maiores ameaças são a pesca ilegal e a introdução de espécies exóticas, que ameaçam a biodiversidade marinha e terrestre.
Esse programa também oferece segurança aos diversos tipos de visitantes (turistas, voluntários e pesquisadores), aos funcionários que atuam no parque, além de infraestrutura e equipamentos.